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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Multicultural

Dobro Jutro :: Dobroho ranku :: Dzien Dobry :: Buna dimineata :: Jó reggelt :: Guten Morgen :: Buenos dias.

É como por aqui se diz BOM DIA!!!

domingo, 28 de setembro de 2014

Domingos...

Hoje é domingo?
Ah, pois é... há domingos assim, manhã cheia com trabalho e à tarde chillout com gente 5* :) @Regensburg, Alemanha.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Hobbies

Hoje estou numa cidade chamada Würzburg.
Não estava a pensar sair do barco mas a minha roomie convenceu-me e lá fui com ela procurar umas calças que ela precisava.
Quase ao vir embora entramos numas galerias e foi quando o meu olhar parou numas lãs giríssimas ali mesmo à minha frente. Ao lado, estavam as agulhas... fico aqui a escolher ou viro costas? - pensei. Decidi que vou esperar mais um tempo até poder dedicar-me a um dos meus hobbies favoritos, o crochet com lã.
E precisava tanto desanuviar... queria começar novos projectos mas depois como carrego tudo na mala? :)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Outono à porta

E o Outono está aí!
Estou em Frankfurt e mais parece Inverno. Ao meio dia estão 15º e sente-se aquele ar gelado. Até os colegas que vêm de terras mais frias e habituados a temperaturas negativas se queixam do frio que está. Acho que é por estar também muita humidade no ar, torna-se desagradável e não há sapato nem casaco que nos consiga aquecer.

Mesmo assim, ontem à noite decidimos combater o frio e saímos. 
Desde o início da época que nunca tinha tido uma noite assim. Num bar escocês, numa pequena localidade chamada Rüdesheim (Alemanha), jogamos setas. Há anos que não o fazia e soube muito bem. 
Dentro do bar estava-se bem, um pouco abafado até e quando decidi vir embora soube bem apanhar ar fresco. Mas depois de uns 15 minutos a caminhar para o barco, precisava mesmo de entrar e sentir algum conforto porque... estava frio!!!

De qualquer forma, bem-vindo Outono... por mais frio que sejas! :)



terça-feira, 16 de setembro de 2014

Ainda por aqui :)

 
Depois de 5 meses em silêncio, aqui estou eu outra vez. Sei que tenho andado desaparecida por estas bandas mas consegui agora ter um tempo para me inspirar e contar um pouco do que tem sido esta aventura.
Um dia eu disse: “E se a vida fosse encarada como um grandioso acontecimento composto por pequenas e grandes aventuras?”
Pois esta tem sido grande, desafiante. Mais uma vez saí da minha zona de conforto para vir conviver com pessoas de várias culturas, com uma educação muito diferente da minha, andar em países onde nunca pensei chegar, divertir-me algumas vezes com ligeiras amizades que fui fazendo, arranjar muita força para me levantar de manhã bem cedo, procurar motivação para encarar toda a gente em certos dias e ganhar força para recomeçar de cada vez que voltei de férias.
Pois é, desta vez tive férias por duas vezes. Acreditem que não sei se será melhor ir ver a família e amigos ou ficar longe até ao final da época.
É muito bom ir a casa, à praia, dar aqueles abraços tão especiais, aqueles beijinhos, aquelas gargalhadas vindas do fundo do coração, comer daquela comida tão única, cheirar aquela terra, sentir aquela brisa do campo ou do mar, sentir o conforto do sofá ou o toque da colcha da minha cama, ouvir o ladrar do cão do vizinho e as gaivotas no ar ao final da tarde… só se sente isto mesmo em casa e só se dá valor quando não estamos lá.
E quando volto… dói. Assim que entro na fila da segurança do aeroporto, o coração fica apertadinho e parece que se vai derreter quando o avião levanta vôo.

Mas as aventuras têm o seu lado mais negro, mais difícil de encarar e é esse lado que nos faz pensar, faz com que nos conheçamos melhor e estejemos mais atentos a tudo e a todos os que nos rodeiam, dá-nos força para ultrapassar o que achávamos serem os nossos limites e coragem para alcançar metas que nunca imaginámos serem possíveis.

Nestes momentos mais negros, dói não ter aquele abraço, dói outra vez não poder desabafar na minha própria língua e com alguém de inteira confiança. Mas depois, o tempo passa e dói menos porque este tempo passa rápido e vamos estar juntos outra vez.
Porque vou estar novamente com aqueles que de facto fazem este grande acontecimento ter algum sentido.

Enquanto isso não acontece (sensivelmente daqui a mais dois meses) posso dizer que depois dos países de Leste, comecei a fazer o itinerário para noroeste (se assim o posso dizer).
Então, e começando ao contrário, vim da Roménia, passei pela Bulgária, Sérvia, Croácia, Hungria, Eslováquia e Áustria. Daí, subi à Alemanha e à Holanda.
Dizia eu no post anterior que seria tudo uma questão de adaptação e é bem verdade.
Agora que já estou há cerca de 4 meses sem ir ao Leste, já tenho vontade de fazer aquele itinerário outra vez. Existem muitas diferenças na paisagem aqui do norte da Europa; na largueza dos rios, nas casas, nas árvores, nas barragens, infinitas barragens que passamos por aqui. Só de Viena a Amesterdão são a módica quantia de 64. Acreditem ou não, são mesmo estas todas. O que vale é que a maior parte delas passamos durante a noite, nem me apercebo.
Mas também há as pessoas. Sinto que no leste a simpatia do povo é bem diferente.
São pessoas muito mais simples e, talvez porque precisem de turistas para a economia crescer, se souberem recebê-los com um sorriso, com certeza eles irão voltar.


O itinerário completo


Belgrado - Sérvia

Bratislava - Eslováquia

Budapeste - Hungria